Mais Guimarães – O Jornal - EDIÇÃO DE 11 de outubro de 2017
Artigo publicado a páginas 14, sob o título e subtítulo:
Obras paradas causam transtorno aos moradores
Habitantes da rua Rei de Vides queixam-se que as obras foram abandonadas depois das eleições. Gravilha colocada no local dificulta mobilidade dos idosos
Luís Freitas
O artigo publicado no “Mais Guimarães – O Jornal”, na edição de 11 de outubro é atentatório do bom nome da Vimágua, contém inverdades e graves imprecisões, ferindo os mais elementares princípios que impendem quer sobre o exercício da actividade jornalística quer sobre o estatuto editorial das publicações informativas, forma de atuação a que este “Jornal” já nos vem habituando, mas que a Vimágua não deixará nunca de rebater.
Assim, a liberdade de imprensa tem os seus limites consignados no artigo 3º, da Lei n.º 2/99 de 13 de janeiro, designada Lei de Imprensa, e que estabelece:
A liberdade de imprensa tem como únicos limites os que decorrem da Constituição e da lei, de forma a salvaguardar o rigor e a objectividade da informação, a garantir os direitos ao bom nome, à reserva da intimidade da vida privada, à imagem e à palavra dos cidadãos e a defender o interesse público e a ordem democrática.
Posto, é facto que a Vimágua está a executar a obra designada por «CP 31/2016 - EXTENSÃO DE REDES DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS NA RUA E TRAVESSA DE REI DE VIDES - FREGUESIA DE CREIXOMIL» que teve início a 18 de setembro e não a 1 de outubro, conforme o referido na “notícia”.
Todos os trabalhos de instalação de tubagem na via pública ficaram concluídos durante a semana de 02 a 06 de outubro.
Sucede que a semana de 02 a 06 de outubro teve na quinta-feira feriado nacional, tendo o empreiteiro responsável pela obra feito ponte no dia 06/10, o que significou uma paragem da obra de um dia útil.
A acrescer a este circunstancialismo, houve a necessidade de se fazer o atravessamento da tubagem por terrenos particulares, pelo que os trabalhos de vala em falta foram retomados a 11 de outubro.
Posto isto, não é verdade que tenha havido abandono algum da obra, sendo o acesso às habitações feito normalmente, tendo em conta a circunstância de se tratar de uma via obras. É falso, portanto, que estejam em causa quer os acessos às habitações quer a utilização da via.
Todos os trabalhos estão a decorrer em perfeita articulação com a junta de freguesia de Creixomil, que tem prestado a maior colaboração, para que os transtornos naturais deste tipo de obras sejam minimizados, sendo completamente ridícula a acusação de existirem Munícipes isoladosem pleno centro de Guimarães.
Acresce que não foi apresentada à Vimágua qualquer reclamação relativa à execução desta obra, mas pelo que se lê da notícia já se constituiu um porta-voz de uma comissão de moradores descontente, o que muito se estranha.
Há, ainda, outras referências que muito se estranham. Assim, naquele que parece ser o terceiro parágrafo da notícia é dito de forma completamente desconexa que “os problemas remontam a 2004, quando naquele local foram realizadas umas obras para a instalação do saneamento, águas pluviais e para reforçar a rede de água”, dando a entender que o problema se vem arrastando, desde então. O certo é que a obra em causa teve início a 18 de setembro do corrente ano?! Questiona-se, portanto, qual a relação dos factos aqui elencados?
Mais adiante, lê-se: “No entanto, só esta última é que foi colocada em prática.” O que nos leva a questionar o que é que foi colocado em prática? A obra? Então, como é que os problemas remontam a 2004?
A presente notícia mistura um conjunto de considerações, imputa responsabilidades à Vimágua, enquanto dona da obra, e este “Jornal” não contacta a Vimágua, como era sua obrigação, no sentido de informar com rigor e isenção, rejeitando o sensacionalismo e demarcando claramente os factos da opinião, procurando a diversificação das suas fontes de informação, designadamente, ouvindo as partes com interesses atendíveis (cfr. Estatuto do Jornalista).
Conclui-se, portanto, que esta notícia não esclarece, não informa, não salvaguarda os interesses da população, tendo como único propósito ofender o bom nome da Vimágua e o interesse público.
Guimarães, 17 de outubro de 2017
O Presidente do Conselho de Administração
(Armindo Costa e Silva)
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