O reservatório das Minas da Penha será a nova estrutura do complexo sistema centenário das minas da penha.

Custo de adjudicação da obra:235.312,70€

Compra de terreno: 37.500,00€

Projeto: 7.000,00€

Prazo de execução da obra:120 dias

Início:outubro de 2012

Principais Objetivos: 

1. Aumentar a capacidade de reserva de modo a beneficiar da produtividade total das minas;
2. Minimizar os desperdícios de água e consequentemente melhorar a gestão do sistema de abastecimento;
3. Melhorar a eficiência energética;
4. Instalação de um sistema de tratamento de águaem função do estudo das análises à água recolhida nas minas, de modo a cumprir com a legislação em vigor e demais normas.

As características originais da água colhida no monte da Penha mantêm-se constantes ao longo dos tempos. A ciência evoluiu e os métodos de análise são hoje mais precisos, rápidos e hoje a população tem ao seu dispor uma água com as características adequadas, 24 horas por dia, todos os dias.

No primeiro estudo sobre a qualidade da água para consumo humano fornecida à população da cidade de Guimarães que surgiu em 1900, da autoria do professor Charles Lepierre, mandado realizar pela Câmara Municipal de Guimarães, onde se inclui parte das água captadas no Monte da Penha (Serra de Sta. Catarina), que constituiu um enorme avanço na proteção da saúde pública da população de Guimarães, proporcionando um conhecimento das águas que poderiam ser utilizadas para consumo humano, é expressamente referido que:

“Todas as água da Penha, colhidas n´o Monte, ou n´a cidade são chimicamente puras; não contêm materia orgânica doseavel; os nitratos ou não existem, ou simplesmente vestígios. Também a quantidade d´oxygenio dessolvido é maior do que em qualquer das águas de fontes e poços, o que contribui para o maior valor das águas da Penha”.

Hoje, mais de um centenário passado, podemos continuar a dizer que as águas colhidas nas minas da Penha são física e quimicamente potáveis.

Os nitratos, os nitritos e a amónia, como em 1900 quase que não existem. Os cloretos, os sulfatos e os catiões cálcio e magnésio revelam-se muito próximos dos valores de há 100 anos atrás, logo águas muito leves e quimicamente puras.

Caracterização da intervenção:

1. Construção de um novo reservatório com capacidade de 500 m³ constituído por duas células em betão armado e uma câmara de manobras com implantação junto do atual reservatório a uma cota topográfica inferior à da câmara de chegada da água das várias minas.
2. Arranjos exteriores, através da construção de passeios para facilitar os acessos ao recinto, prevendo-se também os espaços necessários para manobras e estacionamento de veículos que transportam os reagentes.
3. Zonas verdes com o objetivo de melhorar a estabilidade dos taludes e o aspeto paisagístico do local.
4. Vedação do perímetro.
   

Parque de Resíduos

Custo de adjudicação da obra: 118.535,71€

Prazo de execução da obra: 120 dias

Início: outubro de 2012

A preservação dos recursos naturais e minimização dos impactes ambientais adversos sobre a saúde pública e o ambiente, potencialmente associados ao desenvolvimento das suas atividades, constituem parte das preocupações da VIMÁGUA.

Neste contexto e de modo a cumprir os requisitos impostos pelo Regime Geral de Gestão de Resíduos (Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho) a Vimágua apostou na criação de um parque de resíduos onde pretende vir a efetuar o armazenamento preliminar de resíduos, produzidos no decorrer da atividade da empresa, por período não superior a um ano, para posterior encaminhamento para operadores de gestão licenciados, onde será efetuado o seu tratamento – valorização ou eliminação.

Os resíduos em causa resultam, essencialmente, de pequenas intervenções de reparação/manutenção de condutas de água para consumo humano e manutenção da rede de abastecimento de água e de águas residuais, maioritariamente materiais ferrosos (restos de tubo), materiais plásticos (restos de tubos, filme plástico), terras, placas de betuminoso (retiradas aquando das reparações), etc., resíduos não perigosos.

A gestão adequada dos resíduos irá contribuir quer para a preservação dos recursos naturais, quer para a prevenção, por intermédio da reciclagem e valorização.

A construção do parque de resíduos será feita na zona contígua ao reservatório de água de S. Pedro, sito em Azurém.

Para a implantação do parque de resíduos foi necessário o alargamento do espaço, na zona a Poente, para 3690m2. A respetiva área de alargamento de 1400m2 foi cedida pelo Município de Guimarães, em regime de comodato.

O parque de resíduos será composto por diferentes áreas para a armazenamento temporário das diversas tipologias de resíduos, por um edifício de apoio e por áreas exteriores.

Para a colocação de resíduos e outros materiais serão criadas duas plataformas desniveladas, para a instalação de 6 contentores, possibilitando que a deposição dos resíduos seja feita à cota superior e sua remoção na cota inferior. Prevêem-se nesta área a receção de resíduos plásticos, metais ferrosos, madeiras, restos de pavimento e depósito de material granular (terras).

Está prevista, ainda, a criação de mais um espaço para a colocação de 4 contentores adicionais, à cota nivelada da área de circulação de veículos, vocacionada para a entrega de resíduos menos frequentes, nomeadamente, de vidro, papel/cartão e entulhos não combustíveis.

Por último, serão criadas duas áreas para depósito de resíduos tout-venante saibro.

Esta será mais uma etapa para a obtenção da certificação ambiental, NP ISSO 14001:2004, cujo processo está já em curso.

Vimágua, 29 de outubro de 2012